quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Não acredite cegamente em tudo que te ensina as escolas e as religiões.
Aprenda a pesquisar, a buscar a veracidade de cada tema, de cada tópico, de cada assunto.
Não seja uma pessoa manipulável!
Use realmente aquilo que diferencia você, ser humano, dos outros animais.
(Daniel Gummi A. de Souza)

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

A infância é um período maravilhoso onde reina a inocência, a alegria, a confiança, a dependência e a doce expectativa da surpresa.
Quando chegamos a adolescência, nos encontramos em meio a guerra com o nosso próprio corpo e as nossas descobertas.
Na juventude vivemos o período da esperança, das realizações e das conquistas.
Quando piscamos os olhos diante do espelho, nos deparamos muitas vezes com um adulto frustrado por passar a vida tentando agradar a todos ao seu redor, trabalhando feito um louco para honrar os seus compromissos. Adulto esse que é cobrado dia e noite por algo que não conseguiu terminar ou nem mesmo iniciar, que tem muita dificuldade para dormir, pois a sua cabeça insiste em trazer a tona, mesmo sem ele permitir, as suas decepções com aqueles que se diziam amigos, que o abraçavam, que diziam que estariam sempre presentes, mas que hoje nem se lembram dele e muito menos de suas promessas.
É exatamente nessas horas que o desejo de retornar a infância, a doce infância, ressurge, pois naquele tempo não era necessário sorrir de maneira forçada mostrando assim uma falsa alegria, pois os sorrisos fluíam naturalmente a cada pique esconde, a cada pique pega, a cada mamãe da rua, a cada pipa que era levantada, a cada pião que girava veloz, a cada tombo de bicicleta, a cada tampa do dedão perdida no asfalto, a cada batata doce assada no fogueira montada na beira do meio-fio, a cada ovo que o colega aniversariante recebia de presente em sua cabeça, a cada piada bem ou mal contada, a cada bairro conquistado no banco imobiliário, a cada nova rima que surgia para os "chora bananeira,chora", a cada presente surpresa de aniversário (as vezes uma bicicleta ou quem sabe uma bola de futebol).
Tempo bom esse que nunca mais viveremos e que a cada dia fica mais e mais distante de nós!
Feliz são aqueles que tem uma infância bem vivida para recordar, pois é justamente ela que nos faz recordar o período de alegria verdadeira, livre da falsidade e das pessoas ingratas.
Nessas horas fica fácil entender o que Jesus quis dizer com: "Deixai vir a mim os pequeninos, pois dos tais é o reino dos Céus".
(Daniel Gummi A. de Souza)

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Se estamos felizes, incomodamos.
Se estamos tristes, somos os deprimidos.
Se falamos muito, somos os chatos.
Se estamos calados, somos os tímidos.
Se temos esperança, somos alienados.
Se perdemos a esperança, somos incrédulos.
Se fazemos o bem, queremos aparecer.
Se não fazemos o bem, somos avarentos.
Se participamos, somos estatística.
Se não participamos, somos os acomodados.
Se oramos, somos fariseus.
Se não oramos, não temos comunhão.
Se abraçamos, temos interesses.
Se não abraçamos, não queremos nos misturar.
Não importa qual seja a nossa atitude, seremos sempre julgados pelo nosso pior.
E ainda perdemos tempo nos preocupando com o que os seres humanos pensam a nosso respeito.
(Daniel Gummi A. de Souza)

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

E era um dos caminhos que me foram apresentados.
Caberia a mim escolher qual deles trilhar.
Confesso que de cara, rejeitei o caminho que parecia mais estreito e incerto.
Eram várias as opções de caminhos lindos e amplos, repletos de árvores que me ofereciam a sua sombra e seus frutos. Com certeza, encheram os meus olhos!
Era exatamente isso que eu queria pra mim: paz, sombra e frutas frescas.
Mas fui tomado por um sentimento comum aos seres humanos. Isso mesmo, aquele sentimento de fazer justamente aquilo que contraria o óbvio. Alguns o chamam de "rebeldia". Apesar de odiar essa palavra, a tomei em meus braços.
Ok! Sou um louco, revoltado, que abriu mão do prático, do confortável e prazeroso caminho das árvores frutíferas.
Vou seguir por esse caminho que se mostra estreito e repleto de espinhos!
Isso é loucura! Eu sei! Mas esse caminho exerce um poder sobrenatural sobre mim e me leva a ver a "inconsequência" de trilha-lo, como a loucura mais sensata e o erro mais sábio que um homem pode cometer.
Vou por esse caminho apertado e solitário, onde as árvores são tão baixas que me obrigam a andar de joelhos; e é de joelhos que de maneira inexplicável, sinto mais vontade de adentrar por esse caminho, confiante de que o final dele me mostrará aquilo que não pode ser descrito com palavras.
(Daniel Gummi A. de Souza)